Os que morreram
Em mais de
sessenta anos de emigração, muitas foram as mortes, dos que ficaram cá e também
dos que morreram lá. A primeira geração de emigrantes deixou cá os pais, alguns
já de idade, muitos tiveram de vir, anos depois, aos seus enterros; era uma
situação difícil, às vezes, estava-se à espera que os filhos chegassem para
enterrar a pessoa.
Houve,
também, pessoas que morreram na França e que as famílias trouxeram para serem
sepultadas cá, mais no início; passados os anos, e com a vida cada vez mais
estabilizada, começaram a ser enterrados quase todos lá. Ainda assim, há sempre
alguns que vêm.
As pensões
Outro aspeto
de grande importância, no que se refere à emigração, é o das pensões pagas pela
segurança social francesa a muita gente de cá, desde há muito tempo. Não é
possível comparar as pensões de lá com as de cá e, muito menos, as de há trinta
ou quarenta anos atrás. Se não fossem estas pensões, a vida de muita gente
teria ficado numa situação bem mais difícil.