Todas as
aldeias se organizavam à volta de bens públicos e todas as pessoas procuravam
ter os bens privados que lhes permitissem suprir as necessidades mais básicas
da sua vida familiar e pessoal.
Bens públicos
Falo aqui de
bens que pertenciam a toda a população e davam apoio à vida e às necessidades diárias
das pessoas que aqui viviam; bens que desempenhavam uma função determinada na
vida da comunidade.
As ruas, largos e terreiros
Rua do Meio |
A aldeia tem duas ruas principais: a rua da Carreira e a rua do Meio que vão do largo do Fundo do Povo ao largo da Capela. Vai-se, de uma rua para a outra, através de travessas: a do Terreiro, a da Praça, a do Marques; na rua do Meio, também há várias travessas, para o largo da fonte Velha, uma à praça, outra ao forno, outra do lado de cima do forno e ainda outra quase ao cimo rua.
A seguir ao
largo da capela, há um caminho que vai na direção da escola e duas ruas que vão
para o Calvário, uma na direção do ribeiro, e outra na direção do cimo do povo;
entre estas ruas há também travessas.
Já nos anos
oitenta se começou a estender o povo para a Cruzinha, onde há um conjunto de
casas novas que se prolongam à beira da estrada que vai para o Sabugal.
Os locais
são identificados com os nomes de: igreja, fundo do povo, terreiro, praça,
fonte velha, fonte nova, capela, calvário, ribeiro, escola, cruzinha.