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domingo, 19 de abril de 2020

O vestuário - a roupa



O vestuário


Vestir e calçar, em casas com muita gente, tinha de ser uma grande preocupação. A roupa ficava de uns irmãos para os outros, havia meninos que nunca tinham roupa nova, nem se falava nisso, até, o vestido do batizado era sempre o mesmo, servia para os filhos todos. Claro que, em algumas famílias, não era assim.

A roupa da «cote» e dos domingos


Aos bebés punham-se cueiros, uma espécie de fralda, presos com um alfinete de segurança, que se comprava na farmácia; por cima do cueiro, uma envolta, um pano quadrado, que desse bem para enrolar. O mais eram casaquinhos e garruços de lã, quase sempre já usados. Quando começavam a andar, às meninas vestiam vestidinhos e aos rapazes calças e camisas.
A roupa resumia-se à da “cote” e à dos domingos.  A da “cote” era roupa velha, de todos os dias, muitas vezes, remendada. A dos domingos era roupa boa, mas não precisava de ser nova, bastava estar lavadinha e passada a ferro. As meninas vestiam uma saia e uma blusa e punham um lenço ou um “véuzinho” na cabeça, não iam “destapadas” à igreja. Os rapazes vestiam umas calças, uma camisa e um casaco por cima.