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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

O dia a dia - a limpeza da casa




Varrer  


Havia sempre uma vassoura feita de giestas para varrer as casas e as varandas. Arranjava-se um molhinho de giestas, com os toros para um lado e a rama para o outro, punha-se um “arganel”, feito também de giesta, a unir os toros, e, com uma faca ou uma podoa, arredondava-se a rama – estava a vassoura feita. Também se faziam de junça; depois de seca, fazia-se um entrançado, na parte de cima, para a junça ficar toda virada para baixo, arredondava-se e punha-se-lhe um cabo de pau. Eram mais bonitas e duravam mais; as vassouras de giestas secavam rápido e depois varriam mal.


Roçar  

  
As casas também se roçavam, com água e sabão: ia-se molhando o soalho, com um pano do chão, punha-se sabão por todo o lado, roçava-se com uma escova de “piáça”, no fim, limpava-se outra vez com água limpa. Havia casas que estavam sempre num “brinquinho”, mais, as que tinham raparigas novas que se davam a esse brio; havia outras que era como calhava, umas pessoas varriam todos os dias e roçavam todas as semanas e outras só o faziam de vez em quando, pelo menos roçar.