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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Os cemitérios



O cemitério antigo          

O cemitério antigo

O primeiro cemitério foi dentro da igreja, era assim há mais de duzentos anos. Quando essa prática foi proibida, no século XIX, fizeram o cemitério junto à igreja, em 1878, e trasladaram para lá os ossos que encontraram na igreja. Havia, pessoas antigas que ainda se lembravam disso.
Este cemitério tem uma inscrição à entrada, do lado direito do portão, que diz: “Ó tu, quem quer que és, repara como eu estou, eu já fui como tu és e tu serás como eu sou” – é como que um pedido, um clamor, para os que passam tomem consciência de tudo termina ali.[1]
É pequeno e sem ordenação adequada; as pessoas sepultavam, mais ou menos, onde calhava; havia um sítio para os “anjinhos”, logo à entrada, de um lado e do outro, o restbens pante terreno foi todo ocupado, com sepulturas. As famílias guardavam as campas dos familiares falecidos para enterrarem outras pessoas da família – ainda agora é assim.
Parecia haver sempre lugar, mas quando se começaram a colocar as campas, e a junta de freguesia começou a vender o terreno das mesmas, já nos anos oitenta, o espaço foi diminuindo, até ao ponto de não haver lugar livre. Agora, neste cemitério, continuam a ser enterradas as pessoas que desejam ficar nas campas de familiares.



O cemitério novo        

O cemitério novo


O cemitério novo, não muito longe do antigo, foi construído num terreno, doado pela D. Emília Saldanha, e cumpre as regras para a construção de cemitérios, desta dimensão: muros altos, um portão de ferro; uma ala central, empedrada, e uma mesa em pedra para colocar a urna, enquanto se fazem as últimas orações; dois campos de enterramento, um de cada lado, com tabuletas numeradas; um passeio interior a toda a volta do muro; e um chafariz com água. O enterramento faz-se de forma ordenada.




[1] Foi uma oferta de…