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quarta-feira, 7 de abril de 2021

O casamento - os rebuçados da boda (2)

 

Os rebuçados da boda

À porta grande, em duas filas, as crianças, de saquinho na mão, esperavam que os noivos, os pais, os padrinhos e os restantes convidados passassem e deitassem rebuçados e, às vezes, uma ou outra moeda. Também, havia o uso, já fora do alpendre, de deitarem rebuçados ao ar, nesta altura, só as mais velhas tinham desembaraço para os apanharem.

Havia casamentos em que deitavam muitos rebuçados, os miúdos vinham com sacos cheios. Era uma festa para todos, desde pequenas que as crianças vão apanhar os rebuçados, pelas mãos dos irmãos, dos primos, das mães… Às pessoas que estavam no alpendre também davam rebuçados: “tome lá um rebuçado do casamento”. “Dê cá, que sejam muito felizes”.

Era assim. Este uso ainda hoje se mantem, embora as crianças sejam muito menos.


O banco para os rebuçados

Havia também o costume, mas nem toda a gente o fazia, de se colocar, à frente da porta, um banco dos da cozinha, coberto com um guardanapo branco e um prato para apanharem rebuçados, quando o cortejo passasse. Quase sempre se apanhava um prato cheio, mais do que quem tinha ido à igreja.