Os
bailes
Os bailes
também faziam parte da festa, quase sempre, eram dois dias, domingo e
segunda-feira. Havia um tocador ou até dois, um para cada dia. Começavam logo à
tarde e iam pela noite dentro. No dia da festa, o baile era forte, toda a gente
dançava, de cá e de fora, vinha gente de muito lado.
Primeiro, os
bailes eram, quase sempre, no largo da capela, depois, passaram-se a fazer no
largo da fonte velha, onde ainda se fazem; este espaço tem outras condições, um
palco, um recinto arranjado, com bancos para as pessoas se sentarem.[1]
O
jantar
Era um
jantar de festa, com pratos típicos. A sopa era canja de galinha; depois, havia
três pratos: cabrito ou borrego guisado, com batatas cozidas; carnes assadas (um
bocado do cabrito ou do borrego, um coelho, um galo...) com batatas e “arroz-gordo”,
feito com carne. Para a sobremesa usava-se o arroz-doce e a aletria; mais
tarde, começaram-se a fazer os pudins. Por fim, vinham os doces (bolos secos,
individuais), o pão leve, o bolo pardo e as filhoses.
Faziam-se
grandes quantidades de tudo, sempre sobrava comida. Convidavam-se muitas
pessoas, da família e dos amigos e, às vezes, apareciam poucas, à hora do
jantar, embora, algumas passassem, à tarde – a mesa da festa ficava posta – e
outras fossem à hora da ceia.
A
segunda-feira de festa
Na
segunda-feira, a festa continuava, da parte da manhã, havia missa na igreja,
toda a gente ia, e a seguir a procissão que levava o andor de São Sebastião
para a capela. À tarde e à noite, o baile.
[1]Na fonte velha, existem o bar (da Associação) e o
Pavilhão Multiusos, feitos há poucos anos; embora separados do que são as
festas podem dar algum tipo de apoio, se necessário.
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