quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Registos escritos dos séculos XVII e XVIII

O que se pode dizer com certeza é que em 1614 já existia como paróquia, nesse ano foram registados batismos, casamentos e óbitos.


Século XVII           


No livro: Inventário Colectivo dos Registos Paroquiais (1993), Vol.1, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, relativo a Águas Belas, o primeiro registo é de 1614 e o último de 1886[1]. A partir desta data, os registos paroquiais, referentes a Águas Belas, fazem parte do Arquivo Distrital da Guarda, do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, estão digitalizados, com referência online e possibilidade de serem consultados.

Século XVIII           


O livro que nos dá maior informação é: As freguesias do Distrito da Guarda nas Memórias paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, publicado há pouco tempo (2013)[2]. Sabemos que, no ano de 1758, os párocos de todo o país responderam a um amplo e detalhado inquérito sobre as suas freguesias, a pedido do Marquês de Pombal (o 1º ministro do rei D. José), para conhecer como eram as terras, quem as habitava, do que viviam, o que cultivavam, como se defendiam, que cultos e devoções tinham... (pp.171-172).



[1] Estão disponíveis para consulta em microfilme. Mas, dado o estado em que estavam as páginas, manchadas e deterioradas, não consegui, mesmo tendo percorrido todo o documento, ler de modo a poder falar, com certeza, do que lá estava escrito. Posso dizer como curiosidade que encontrei legível, em 1699, um batizado de uma menina de Vale Mourisco, Maria, filha de Manuel Nabais e de Isabel da Costa. Outros apelidos de famílias legíveis são: Lopes, Matias, Gonçalves, Pina, Luís, Jorge, Antunes e Santos. Mas, haverá outros, com toda a certeza.

[2] Este livro está disponível online, colocando o título no Google, acede-se de imediato.


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