Sem dúvida
que o maior brio, para quem podia, era, nos dias em que se vestia o melhor fato,
colocar, também, objetos de valor.
Os cordões de ouro
Ter um
cordão de ouro era um luxo e um sinal de riqueza, porque eram muito caros. Mas,
havia muitas raparigas pobres que tinham cordões, andavam ao minério e noutros
trabalhos, para ganharem dinheiro para o poderem comprar.
Os cordões de
ouro eram compridos, podiam dar duas ou três voltas; duas se se quisessem mais
longos e três se se quisessem mais curtos, junto ao pescoço.
As fieiras de ouro
Quem não
podia ter um cordão, tinha uma fieira, conforme podia, mais ou menos grossa;
nos mercados, havia sempre uma fila de ourives, a vender ouro.
Usava-se o
ouro ao domingo, nos dias de festa ou quando se saia para fora. Deixou-se de
usar; agora, ninguém fala em ter um cordão de ouro, até, algumas pessoas que o
tinham dividiram-no em fieiras.
Muitas
mulheres nunca tiveram um cordão, mas brincos todas as meninas tinham, desde
pequeninas.
Os relógios de bolso
Ter um
relógio de bolso, preso com uma fieira de ouro, era o maior luxo para os homens
daquele tempo. Poucos o podiam usar, por ser caro e não haver posses para isso.
Só quando começaram a vir os relógios de pulso, que já não eram aquela
carestia, muitas pessoas puderam ter um.
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