domingo, 1 de março de 2020

As presas do ribeiro e do ribeirinho



As presas do ribeiro e do ribeirinho


Durante o inverno e grande parte da primavera, lavava-se também a roupa em dois ribeiros: o ribeiro do cimo do povo e o ribeirinho ao fundo do povo. A água é de uma barroca que vem lá dos lados da Sangrinheira, atravessa o povo e corre para os lados de Vale Mourisco. Entancava-se a água numa espécie de presa e lavava-se lá bem, tinha lavadoiros e sítios para pôr a corar e para estender, embora pequenos; quando havia água no ribeirinho, as pessoas do fundo do povo não iam para outro lado lavar a roupa, tal como as do Calvário, quando havia água no ribeiro, não iam lavar a outro lado. O problema é que, ainda antes de entrar o verão, a água da barroca já não era suficiente para poder ser desviada para estas presas, chegando mesmo a secar.
Mais tarde, quando começou a haver água em casa, as pessoas compraram pequenos tanques de cimento para lavarem a roupa e deixaram de lavar nas presas. Agora, já nem esses tanques se usam, todas as pessoas têm máquinas para lavar a roupa.


Sem comentários:

Enviar um comentário