A capela
A capela, em
honra de São Sebastião, fica ao cimo do povo; não tem nenhuma data, mas sabe-se
que, no século XVIII, já existia. Todos os anos, no dia 20 de janeiro, aí se
celebra uma missa em honra deste santo.
Na capela,
fazem-se também os terços das pessoas que morrem. Serve, ainda, desde que os
mortais deixaram de ser velados em casa, para se fazer o velório de quem morre.
Tirar disso,
só abrem a porta da capela, quando há procissões: na Páscoa, no Corpo de Deus e
nos dias de festa. Na procissão, o mordomo, ou alguém a quem este pode pedir,
vai tocando a sineta, um toque lento: dlim…, dlim…, dlim…, sem pausas. Toca-se
desde que se começa a ver o pálio com o senhor padre, no final da rua da
Carreira, até que a procissão dá a volta e desaparece pela rua do Meio.
Há pouco
tempo, teve grandes obras de beneficiação no seu interior: chão, paredes,
altar, bancos e objetos de decoração, com o contributo do povo, mas graças à
iniciativa e empenho do mordomo[1].
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