sábado, 2 de novembro de 2019

Dever de Memória (4)


Tentei uma escrita próxima da oralidade, de fácil leitura, guardando palavras e formas de dizer que são daqui. Quando foi possível, deixei soar a voz da pessoa a quem ouvi referir tal ou tal coisa, colocando aspas ou fazendo discurso direto. Sempre que há diálogos, a conversa é com a minha mãe. Escrevo, a partir de uma situação particular que é a minha, a de uma família pobre que vivia com dificuldades.
Por fim, dizer que, por se tratar de memórias, não há imaginação, mas há inevitavelmente lacunas, coisas que faltam, e também há imprecisões, coisas que não foram exatamente como as relatei. Por isso, considero o texto aberto ao contributo de todos os que quiserem colaborar, ajudando a melhorar e a completar ou relatando factos e situações na primeira pessoa, a incluir noutro ponto.
Os textos estão organizados por temas, em capítulos e subcapítulos, desenvolvendo-se, por relação e associação dos assuntos referidos e numa ordem temporal, de janeiro a dezembro, a não ser que sejam coisas que ocorrem em todo o tempo e, nesse caso, coloco-as no início.

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