domingo, 11 de agosto de 2019

Dever de Memória (3)


Havia emigrantes que diziam a familiares, vizinhos ou amigos: “Podes andar nos nossos “chões”, podes apanhar as castanhas dos nossos soitos, podes ir à lenha que é nossa...”. A partir daí, mesmo para os que nunca saíram, poucos, a vida modificou-se muito e para melhor. Passados uns anos, foram ainda os emigrantes, com a construção das casas, que deram trabalho nas obras a muitos homens daqui e de fora.
O que escrevi é memória da minha mãe, com quem conversei sobre todos os assuntos, muitas horas e dias, mas é também memória minha que ainda vivi esses tempos. Há uma pequena parte que envolveu alguma pesquisa bibliográfica, nomeadamente, no que se refere ao primeiro capítulo.

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