sexta-feira, 25 de março de 2022

Os jogos que jogávamos: o cativo

Formavam-se duas equipas, com os jogadores que estivessem – não era preciso um número certo; no campo, traçava-se uma linha ao meio e, na parte detrás, do campo de cada uma das equipas, traçava-se uma linha a marcar a zona de cativeiro. 
O objetivo do jogo era atravessar o campo inimigo, sem ficar cativo. Era preciso correr, perceber os movimentos, desviar as atenções, investir em conjunto com outros companheiros..., de modo a entrar e a sair sem ser apanhado. 
Quem fosse apanhado, ia para o cativeiro e só um jogador amigo o podia salvar. Para isso, era preciso atravessar o campo adversário, ir até à zona de cativo, tocar-lhe com a mão e dizer: “livre”; então, juntos, tentavam fugir para o seu campo, sem serem apanhados. 
A equipa que deixasse aprisionar todos os seus elementos, perdia. Era um interessante jogo de estratégia, mesmo que tivesse ares de alguma agressividade, nunca ninguém se aleijava.

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