Neste blogue, vou escrever sobre Águas Belas, deixando memória de um tempo que já não existe, mas que temos a obrigação de não esquecer. Dedico-o à minha mãe, sem o saber dela, o que escrevi não teria sido possível, e a todas as pessoas de cá, andem por onde andarem.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
Os jogos que jogávamos - o acha-brasa
sábado, 1 de janeiro de 2022
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
Ditados Populares
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Contos tradicionais - A raposa e o lobo
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
Contos tradicionais - A raposa e a cegonha
11.
A raposa e a cegonha
Era uma vez
uma raposa que se julgava mais esperta do que outro qualquer animal da
floresta. Um dia, encontrou-se com a cegonha e convidou-a a jantar em casa
dela. A cegonha aceitou o convite e no dia marcado lá estava em casa da raposa.
A raposa fez
papas para o jantar e colocou-as num prato largo e pouco fundo. A pobre
cegonha, como tem um bico comprido, não conseguiu comer nada, picava, mas não
conseguia apanhar nada com o bico.
Depois do
jantar, não se deu por achada, despediu-se, agradeceu o jantar e convidou
também a raposa para ir lá jantar a sua casa. A raposa aceitou o convite e no
dia combinado lá estava na casa da cegonha.
A cegonha
também fez papas para o jantar, mas meteu-as numa garrafa de gargalo estreito.
A raposa não pode comer, não conseguia meter a língua no gargalo da garrafa, só
apanhava os restos que caiam do bico da cegonha.
A raposa
ficou aborrecida, mas entendeu a lição: não é só ela que é esperta, a cegonha
também é esperta e pagou-lhe com a mesma moeda. Quem faz mal, não pode esperar
bem.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2021
Contos tradicionais - A lenda das rosas
10.
A lenda das rosas
Era uma vez
uma rainha muito bondosa, casada com o rei D. Dinis (no tempo em que foi
construído o castelo do Sabugal), que todos os dias saia do seu palácio para
distribuir dinheiro pelos pobres.
Um dia o
rei, estranhando as saídas da rainha, sempre escondendo alguma coisa no regaço,
perguntou-lhe:
- O que
levais no regaço, senhora? São esmolas para os vossos pobres?
- Não, meu
senhor. São rosas; rosas colhidas no jardim.
A rainha
abriu o manto e, em vez de moedas, começaram a cair rosas do seu regaço. A
partir desse dia, o povo chama, ao que aconteceu, o milagre das rosas e à
rainha, a rainha Santa Isabel.
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