As
ventosas
Serviam de
remédio para dores e inflamações. Eram como pequenos copos, acendia-se um
bocadinho de algodão em rama, molhado em álcool, para aquecer a ventosa; depois
de quente, era colocada no sítio onde a pessoa sentia as dores, em cima da
pele. “Deitar ventosas” era uma prática corrente, mas, como nem toda a gente as
tinha, quem precisava de as deitar e não as tinha pedia a caixa das ventosas
emprestada a alguém.
Os defumadoiros
Colocavam-se
determinadas ervas, numa malga ou numa barranha pequena, misturava-se tudo com
azeite e deitava-se-lhes o lume. Ao arder aquela mistura, acreditava-se que o
fumo que penetrava no sítio do mal, fazia bem.
As
lavagens
Havia ervas
que eram consideradas boas para desinfetar feridas ou outras “inflamações” do
corpo: as malvas e as urtigas. Coziam-se, coavam-se e com aquela água lava-se a
parte do corpo que se queria desinfetar.
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