Em geral, as pessoas que morrem têm a consideração e a estima de toda a gente, o povo todo partilha a dor da família. Participam no velório, no funeral, nos terços e nos acompanhamentos.
Os
sinais
Quando se
ouvem sinais, toda a gente sai à porta: - quem é que morreu? Já morreu fulano?
Muitas
vezes, já se esperava a morte de alguém, mas, outras vezes, não se está à
espera de nenhuma morte. O toque a sinais é para se saber e para se rezar pela
alma da pessoa que morreu.
O
velório
Antigamente,
a pessoa era velada na sua casa[1], pelos
familiares chegados ou mais afastados, por amigos e também pelas pessoas do
povo. Ia-se deitar água benta e rezar, logo que fosse possível; voltava-se
outras vezes e muitas pessoas passavam lá noite toda.
Mais tarde,
os velórios passaram a ser na capela, no princípio, ainda se passava a noite;
agora quase sempre são velados na igreja e à meia noite fecham a porta, que a
família volta a reabrir, no outro dia, logo cedo.
[1]Por isso, as pessoas não faziam comida em suas casas,
enquanto estivesse lá o mortal, havia sempre alguém de família que oferecia o
comer.
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